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Postado 12 de junho de 2023

O chato do GPT e o chato aqui

Tentativa de escalar palavras-chave tais como recuperação de calçadas e mobilidade urbana resultou em chatice ao cubo.

Escrever a coluna utilizando o aplicativo mais badalado da inteligência artificial – o Chat GPT –, não rende bons frutos.

Profundo como…

A tentativa de escalar palavras-chave tais como recuperação de calçadas, revitalização da região central de Curitiba, limpeza pública, sinalização de trânsito, faixas de pedestre e mobilidade urbana, resultou em chatice ao cubo.

…um pires

Ao melhor, uma redação colegial prenhe de obviedades. Ao pior, um texto pobre, vazio e sem qualquer relevância.

Paciência

Falta a referência, a idiossincrasia e as sinapses aleatórias, às vezes pueris, que o computador – ainda – não consegue preencher. Mas vá lá. Dê tempo às versões que virão e, quem sabe, ele substitua o escriba que aqui palpita. Do “verbo palpitear”.

E esperança

Por enquanto deu para perceber que a inteligência artificial não se arrisca a transformar em verbo o que é substantivo (palpite). Não ainda.

Conselho não dói 1

“Prefeito entra preocupado em fazer grandes obras, mas o que o valoriza realmente são as coisas pequenas que a população vê no dia a dia”. De um sábio político de Monte Sião, em Minas Gerais.

Conselho não dói 2

“A zeladoria urbana é a que mais incomoda, mas é também a mais simples de resolver”. De um sábio administrador municipal de Capela do Alto, em São Paulo (aliás, reeleito).

Na contramão

Já é hora da polícia de trânsito fiscalizar as bicicletas que transitam nas calçadas da região urbana da capital paranaense a espantar pedestres em velocidade que, em diversas ocasiões, ultrapassa a dos veículos motorizados. O desrespeito é diuturno e flagrante.

Está na lei

Lugar de bicicleta é na rua, no sentido dos carros e nas faixas laterais da via. A previsão está no artigo 58 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Se o policiamento faz vista grossa para a “algazarra urbana” que agora invade as vias de passeio, que criem pistas de pedestres nas calçadas. Parece o “teatro do absurdo” de Ionesco, mas não é.

Que nos deem asas

Há pesquisa dando conta de que 80% das motocicletas que transitam na região urbana são de prestadores de serviços. Já no caso das bicicletas, há muitos que flanam, outros que passeiam, outros que disparam sem buzina e sem frio à revelia do transeunte em pânico.

E agora?

Em caso recente, no Rio de Janeiro, o atropelamento de pedestre por ciclista na contramão resultou em dano cerebral à vítima com sequelas permanentes. Ele perdeu a audição e o paladar. A quem cabe a responsabilidade? A administração municipal se isentou. Rapidinho.

Coluna publicada no Diário Indústria e Comércio.

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