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Postado 22 de fevereiro de 2023

Carnaval? Disque 156

Abaixo-assinado deve pousar na mesa do prefeito Rafael Greca. O conteúdo do documento pede a suspensão do carnaval na Marechal Deodoro. A partir de 2024, porque agora Inês é morta. Pierrô também.

Comerciantes, lojistas, bancários e advogados com escritórios localizados no perímetro onde estão ocorrendo os desfiles de escolas de samba e de blocos, na Avenida Marechal Deodoro, estão em polvorosa. Pudera. A bagunça montada pela Fundação Cultural de Curitiba (leia-se prefeitura), fechando pistas e invadindo calçadas em uma das principais vias públicas da cidade, deve entupir as linhas do serviço de emergência municipal.

Tapumes

Temendo o pior, estabelecimentos comerciais e agências bancárias ergueram tapumes nas portas de acesso para prevenir eventuais arrombamentos e saques durante o período carnavalesco, com atenção especial para o sábado e domingo, quando o “corso” passaria pela avenida.

Para bom entendedor

Corso é sinônimo de carros em desfile em data momesca, mas expressa também o modo de vida errante que caracteriza alguns povos bárbaros que vivem à custa da pilhagem. Chame de mau humor curitibano, mas é isso mesmo.

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Um abaixo-assinado de comerciantes da região, que são também motoristas e pedestres à beira de um ataque de nervos, deve pousar, em breve, na mesa do prefeito Rafael Greca. No documento, eles pedem a suspensão do carnaval na Marechal Deodoro. A partir de 2024, porque agora Inês é morta. Pierrô também.

Toma que o filho é teu

Por quase duas décadas – entre 1997 e 2013 –, Momo reinou no Centro Cívico, onde ficam localizadas as sedes da prefeitura, do governo do estado e do tribunal de justiça. As escolas de samba, no entanto (todas as três?), reclamaram e o município transferiu para o centro da cidade a folia. Folia no pior sentido.

Pobre petit, pobre pavê

Especialistas em zeladoria urbana lamentam que o município não atente para o impacto destrutivo que a realização do carnaval em via pública pode causar às calçadas construídas, em sua maioria, com petit-pavê. “Não é um material que resiste à montagem e a desmontagem de arquibancadas e outras estruturas metálicas e à grande concentração de pessoas”, diz um urbanista que prefere não se identificar.

Então é você?

A piada que corre é que, no sábado passado, um turista desembarcou na rodoviária, acompanhado da família e disposto a passar o carnaval em Curitiba.

Arremate

Estamos nos guardando pra quando o carnaval passar?

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