+55 41 3223-7708 | 98739-8371

Postado 31 de outubro de 2022

Kobra no mundo dos grafites

Se você imagina uma galeria de arte ao ar livre no centro urbano, o grafite é sua melhor expressão. Há exemplos belíssimos em Curitiba.

A edição número 2 do jornal digital Expresso Condomínio, lançado na primeira semana de outubro,traz reportagem, de cores exuberantes, sobre telas gigantes pintadas em edifícios que estão dando vida ao que era triste: suas laterais cinzentas.

Se você imagina uma galeria de arte ao ar livre no centro urbano, o grafite é sua melhor expressão. Há exemplos belíssimos em Curitiba. Caso de Jack Bobão, personagem de Jack Nicholson no filme “O Iluminado”, pintado em prédio de apartamentos na Rua XV de Novembro, e da figura monumental de Ray Charles grafitada na fachada do Edifício Muralhas, na Marechal Deodoro.

Entre os destaques de brasileiros que estão fazendo fama no mundo com grafites em paredes imensas, está Eduardo Kobra. Filho de um tapeceiro e de uma dona de casa, Kobra nasceu no Jardim Martinica, bairro pobre da periferia de São Paulo, em 1975. Durante a adolescência, tornou-se um pichador, colecionando reprimendas da polícia e três prisões.

Autodidata, logo migrou para o grafite, chamando a atenção pela maneira como reproduzia imagens e personagens históricos em cores fortes e contrastantes. Com esse estilo, Kobra transformou-se em um dos mais reconhecidos muralistas da atualidade, com obras nos cinco continentes. Uma de suas pinturas mais famosas é “O Beijo” (foto), executada em 2012 no High Line, em Nova York.

A região é cercada de prédios residenciais construídos no entorno de um ramal ferroviário desativado e transformado em parque suspenso. Para esse painel o artista recuperou a mais icônica das imagens da vitória dos Estados Unidos sobre o Japão, em 1945, no fim da Segunda Guerra.

Na foto, recriada por Kobra, estão o marinheiro George Mendonsa e a enfermeira Greta Friedmann em comemoração particular. A arte de Kobra e a de outros artistas se encontra à disposição do leitor nas páginas do Expresso. Basta clicar aqui e preparar-se para uma explosão de sentidos.

Coluna publicada no Diário Indústria e Comércio em 24 de outubro de 2022.

Desenvolvido por