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Postado 11 de abril de 2022

A fórmula é a simplicidade

É bom que se diga que foram empresas garantidoras de condomínios as criadoras de um projeto de zeladoria urbana que ganhou estrutura e reconhecimento na capital.

É bom que se diga que foram empresas garantidoras de condomínios as criadoras – ou ao menos, as sedimentadoras – de um projeto de zeladoria urbana que ganhou estrutura e reconhecimento na capital paranaense. No princípio – lá se vão 22 anos – o cuidado com as calçadas, com os jardins, com o plantio de flores, com a pintura, restringia-se ao entorno das empresas com endereço em prédios comerciais no quadrilátero central de Curitiba.

A SERVIÇO DA CIDADE

As ações bem-sucedidas – e bem recepcionadas –, inclusive pelos clientes, levaram à ampliação do trabalho, que hoje já ultrapassa os limites da cidade e avança pela Região Metropolitana.

VERBO ZELAR

Qual é a tarefa diária dos funcionários da Associação dos Condomínios Garantidos do Brasil (ACGB/Vida Urbana), entidade sem fins lucrativos criada pelas empresas? Zelar pela mobilidade dos pedestres, pela conservação do patrimônio público, dos jardins, dos canteiros de flores, e ainda pela manutenção do mobiliário urbano, das vias públicas e áreas de uso comum.

ROTEIRO DIÁRIO

Seria um trabalho heroico, não envolvesse ele a fórmula da simplicidade. É possível testemunhar, diariamente, zeladores da ACGB, empurrando carrinhos de mão pela cidade e cumprindo roteiros nem sempre pré-definidos que envolvem cuidar do que precisa ser cuidado. Um poste, uma porta de estabelecimento, um orelhão (cada vez mais raro, mas ainda necessário), um hidrante, um painel de linhas telefônicas (foto), um calçamento esburacado.

AH, A TECNOLOGIA

Sim, há projetos em curso – todos bem-vindos – envolvendo geoprocessamento, tecnologia avançada e uso de drones para identificar áreas degradadas da capital que carecem de manutenção e cuidados. Um aplicativo promete remunerar quem enviar fotos de áreas que exijam intervenção das autoridades do meio ambiente. Outro se dispõe a mensurar a varrição nas ruas e avenidas. Nenhum deles, entretanto, dispensa o uso de mão-de-obra humana na realização efetiva das tarefas.

FUTUROLOGIA

Se isso vai acontecer algum dia? Veremos. Dizem por aí que a máquina irá substituir o homem. Por enquanto, repita-se, a fórmula é a simplicidade. E a cidade agradece.

Coluna publicada no Diário Indústria e Comércio em 11 de abril de 2022.

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