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Postado 21 de dezembro de 2020

Alpinistas urbanos iniciam a 2ª fase de limpeza do obelisco da praça 19 de dezembro

O alpinista Mateus MOMM na primeira fase da limpeza do obelisco, na terça-feira (30). O monumento tem 44 metros, o equivalente a um prédio de 16 andares.

Os alpinistas urbanos Matheus Momm e Jaílson Gilberto da Silva deram início nesta manhã (2) à segunda fase da limpeza do obelisco da praça 19 de dezembro, onde está localizada também a estátua do Homem Nu. A programação prevê a lavagem das faces oeste e leste do obelisco que ficam defronte, respectivamente, às ruas Paula Gomes e Inácio Lustosa.

Momm e Silva são funcionários da Associação dos Condomínios Garantidos do Brasil (ACGB/Vida Urbana), uma ONG que promove a limpeza e despichação no centro de Curitiba. A lavação do obelisco começou às 10 horas e deve se estender até o fim da tarde. Amanhã o trabalho será concluído com a limpeza da face norte (de frente para a Cândido Machado).

O obelisco de autoria do escultor Erbo Stenzel, foi inaugurado em 1953, por ocasião do centenário de emancipação política do Paraná. Ele tem 44 metros de altura, o equivalente a um prédio de 15 andares. Um caminhão-pipa com 12 mil litros de água, cedido pela prefeitura de Curitiba, foi instalado nos arredores da praça. Os alpinistas utilizam uma mangueira de pressão no processo de limpeza. 

Antes do início do trabalho, Momm e Silva dedicam ao menos duas horas ao processo de “ancoragem” – expressão técnica que significa a amarração das cordas e a verificação de todos os itens de segurança. O acesso ao topo do obelisco é feito por escadas internas localizadas no interior do monumento.

Os trabalhos começaram na terça-feira (30), com a limpeza da face sul, voltada para a Rua Riachuelo. Momm e Silva estão usando câmaras GoPro presas ao capacete para documentar o
processo na perspectiva dos alpinistas. Uma empresa de drone também foi contratada pela ONG para fazer imagens aéreas no local.

A ACGB/Vida Urbana também promove voluntariamente a recuperação de calçadas, canteiros de jardim e fachadas de prédios antigos, caso do edifício do Instituto Histórico e Geográfico do
Paraná, localizado no centro velho da capital.

Em abril, os alpinistas urbanos recuperaram o Viaduto João Negrão, mais conhecido como Ponte Preta, que havia sido alvo de pichação.

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