Postado 29 de outubro de 2024
Bonde da XV
No tempo em que “lá vinha o bonde no sobe e desce ladeira”, como diz a canção de Milton Nascimento e Fernando Brant, as principais capitais do país eram riscadas pela máquina elétrica. Em Curitiba, misturavam-se, na paisagem urbana, o pedestre, o automóvel, as carroças e as bicicletas. Mas era o bonde que, rodando sobre […]


No tempo em que “lá vinha o bonde no sobe e desce ladeira”, como diz a canção de Milton Nascimento e Fernando Brant, as principais capitais do país eram riscadas pela máquina elétrica. Em Curitiba, misturavam-se, na paisagem urbana, o pedestre, o automóvel, as carroças e as bicicletas. Mas era o bonde que, rodando sobre trilhos sulcados na pedra e no asfalto, reinava soberano. Na segunda metade do século 20, o ônibus tornou o bonde obsoleto. O último a trafegar na capital foi o Byrne 110. O “Bondinho de Leitura”, exposto a partir de 1973 na Rua XV de Novembro, foi importado de Santos (SP) e nunca circulou na cidade. A artista utilizou foto de 1925 para compor a arte ao lado.
TÉCNICA Arte em nanquim sobre foto de 1925.
Janaina Florentino dos Santis Isac
Curitibana e amante da vida em todas as suas formas, Jana está à frente de um estúdio de tatuagens e piercing na capital. Também se dedica ao artesanato e à pintura de paredes e muros. “A arte fala por si mesma, ela mesma se interpreta e se renova”.




